Já se passaram 3 décadas fotografando a sensualidade feminina.
Nasci pra isso, florescer e elevar autoestima feminina.
Mas como tudo começou? De onde veio esse amor pela arte de fotografar mulheres?
É verdade que minha mãe sempre foi minha inspiração. Uma mulher deslumbrante com a pose de uma verdadeira Pinup, ela exalava charme e elegância, deixando um rastro de admiração por onde passava.
Sua habilidade em se produzir e maquiar como uma verdadeira musa da era dourada da moda foi, sem dúvida, um dos fatores que despertou meu interesse por essa forma de arte.
Nasci em uma família de classe média, com meu pai sendo um médico ginecologista muito respeitado na cidade. Cresci em um ambiente próspero, amoroso e moderno, onde os preconceitos não tinham espaço para prosperar.
Lembro-me vividamente de como a nudez era tratada com naturalidade em nossa casa. Meu pai possuía uma vasta coleção da revista Playboy, onde a beleza feminina era celebrada em sua forma mais autêntica. Desde tenra idade, fui introduzida a conversas abertas sobre sexualidade, proporcionando-me uma compreensão saudável e descomplicada do tema.
Quando entrei na adolescência, meu interesse pela fotografia começou a florescer. Foi nesse momento que minha mãe me mostrou se álbum íntimo, repleto de fotografias artisticamente capturadas por meu pai. Foi meu primeiro encontro com o mundo do ensaio Boudoir - uma forma de arte que transcende a mera representação física, capturando a essência e a sensualidade da feminilidade.
A partir desse momento, meu olhar para a arte de fotografar mulheres se transformou. Cada clique da câmera, cada pincelada na tela tornou-se uma expressão do profundo respeito e admiração que sinto pela beleza feminina.
É uma jornada de autodescoberta contínua, onde cada imagem capturada ou pintada é uma homenagem à força, à graça e à individualidade da mulher.
Assim, minha jornada na arte de fotografar e pintar mulheres continua, impulsionada pela paixão, inspiração e amor que permeiam cada obra que crio.